Não há dúvidas de que com o novo lockdown tivemos impactos econômicos significativos no comércio e demais setores que fazem parte do cotidiano. Os impactos das medidas contra o coronavírus na economia baiana são alarmantes, atingindo trabalhadores informais, ambulantes, prestadores de serviços, lojas, bares, restaurantes, academias, atividades turísticas, dentre outras micro e pequenas empresas.
O impacto na redução de consumo decorrente do indispensável isolamento social trouxe consequências lógicas no aumento do número de desempregados e no fechamento das empresas.
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Saiba os principais impactos econômicos do lockdown
Dentro da análise dos impactos econômicos trazidos no último lockdown, vale, em primeiro lugar, entender que a estrutura de renda no estado da Bahia é concentrada, sendo, conforme dados do IGBE, 70% do seu PIB gerado pelo setor de serviços, em que na sua maioria é composto por trabalhadores informais e micro e pequenas empresas.
Ademais, vale mencionar, que conforme dados do referido Instituto, a maioria da população baiana é de baixa renda, tendo na cidade de Salvador, 40% dos habitantes com renda inferior a meio salário mínimo.
Diante dos dados apontados, resta notório que a maioria da população vive estritamente por dependência da renda do trabalho (formal ou não), da renda do bolsa-família, aposentadorias e outros benefícios.
Com isso, é nítido o aumento do desemprego, afinal os setores mais afetados, como comércio e serviços deixaram de empregar os trabalhadores, que permanecerão sem renda mensal para sua sobrevivência.
Quais os setores mais afetados
O número de micro e pequenas empresas que teve suas portas fechadas por decreto estadual só cresce a cada dia. Os setores mais afetados com o novo lockdown, são os trabalhadores informais, ambulantes, prestadores de serviços, lojas, bares, restaurantes, academias, atividades turísticas, dentre outras micro e pequenas empresas.
Em março deste ano, segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), 69% dos bares e restaurantes estão para fechar ou estão fechados na Bahia.
Ainda conforme a pesquisa realizada pela Abrasel, 44,1% dos bares e restaurantes não sabem como vão continuar abertos e 77% não possuem recursos para pagamentos dos salários. Além desses dados, a referida pesquisa mostra que 87,8% dos bares e restaurantes demitiram funcionários.
Em se tratando do comércio varejista na Bahia, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no ano de 2020, cerca de 4,1 mil lojas do encerraram as atividades na Bahia.
No último lockdown, ocorrido de 1º a 15 de março deste ano, conforme dados informados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), em torno de 10 mil postos de trabalho foram fechados nos shoppings de Salvador.
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Principais providências a serem tomadas pelos gestores
Com uma análise do cenário econômico atual, em decorrência do último lockdown, com a retomada da economia ainda teremos avanços curtos na retomada do comércio.
O momento de dificuldades para as empresas, que não possuem uma previsibilidade no setor para as futuras medidas restritivas. Ademais, é certo que no início da pandemia, as empresas receberam contrapartidas do governo e prefeituras, o que não está acontecendo neste segundo momento.
Dessa forma, em razão da lentidão da retomada econômica no país e nos estados, o momento é de estratégias empresariais para que as empresas consigam continuar em funcionamento e cumprindo com seus pagamentos. Com isso, os gestores devem realizar uma repactuação da situação tributária das empresas, ou seja, o refisco das dívidas contraídas no início da crise em 2020 e que permanecerá esse ano, ou seja, uma revisão e refazimento fiscal, contábil e social.
Através de uma consultoria especializada e com a realização desse trabalho estratégico empresarial, as empresas conseguirão manter os seus empregos diretos e honrar com os seus pagamentos.
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